terça-feira, 13 de outubro de 2009

Eros

Ambos entraram no quarto. A luz estava ténue. Ardiam duas velas perfumadas e uma melodia calma enchia a atmosfera do quarto.
Estavam de mão dada... trocaram um olhar... e os seus lábios uniram-se. Beijaram-se longa e suavemente. Foram-se despindo lentamente, entre longos beijos e carícias pelo corpo até ficarem ambos apenas com a roupa mais íntima que possuíam.
Ele deitou-a, de fronte, lentamente sobre a cama. Começou por lhe acariciar os cabelos suavemente, descendo pelo pescoço e costas com doces beijos na pele desapertando-lhe o soutien e continuando a descida de beijos pelas suas belas pernas.
Massaja-lhe suavemente todas as costas, nádegas, pernas e pés. Percorre-lhe lentamente a silhueta com as mãos.
Vira-a. Beijam-se profundamente. Ele falha os lábios dela propositadamente. Começa a descer pelo pescoço com suaves beijos e sopros de ar. Retira-lhe o soutien. Acaricia-lhe os seios suavemente. Rodeia os mamilos de suaves beijos e continua a descida pelo ventre com um suave sopro. Retira-lhe a última peça de roupa lentamente com a ajuda da boca. Acaricia ambas as pernas, parecendo querer evitar a zona genital, mas eis que começa a subir pelas belas pernas da mulher com suaves sopros e longos beijos. Continua, mas agora acaricia-lhe suavemente a zona genital.
Ela suspira e inspira fortemente.
Ele deita-se de fronte e ela percorre-lhe a costas com longos beijos e massaja-as lentamente com os seios. Ela retira-lhe os lentamente os boxers.
Ele vira-se. Ela parece avançar lentamente pelas suas pernas em direcção ao generoso pénis erecto, mas continua a avançar até aos lábios dele e beija-o profundamente. Recomeça a descer lentamente pelo corpo dele, beijando-o ocasionalmente.
Ao encontrar o pénis prende-o suavemente com os seus seios por momentos e continua a descer.
Começa a beijar lentamente o corpo do pénis, parecendo procurar a glande, mas mesmo antes de a atingir... recua e deita-se, expectante, na cama.
Ele pega numa orquídea e começa-lhe a percorrer todo o corpo, lentamente, com a flor, beijando-a ocasionalmente e percorrendo-a com suaves sopros.
As pétalas da orquídea soltam-se e caem no ventre dela. Ele vai deslocando-as por todo o tronco dela com suaves sopros, beijando-lhe os seios ocasionalmente.
Ela começa a ofegar... ele beija-a profundamente... ela abre sensualmente as suas pernas e ele com o generoso pénis penetra-a lenta e firmemente.
Ambos se continuam a beijar entre movimentos oscilantes, unidos como nunca.
As pupilas oculares dela dilatam e ela manda um derradeiro suspiro, gemendo de um prazer único.
O clímax dele chega. Ele suspira. Beijam-se profundamente e continuam abraçados.

Ambos adormecem abraçados num leito onde o amor venceu todas as batalhas.



1 comentário:

  1. Foi um texto arrojado, para poder mostrar que a arte não tem preconceitos.
    O texto é da minha autoria. Espero que vos dê tanto prazer a ler como me deu a mim a escrever.
    Um conselho: Leiam lentamente.

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