domingo, 30 de maio de 2010

Obrigado

Bem não me vou por com grandes literacias hoje. Ontem foi a minha festa de aniversário. Começámos com um jantar na Pizza Hut, seguido de uma passagem no restaurante Vilena para comprimentar o Stor Nuno e depois umas voltas pelos bares. Para alguns pode não ter sido nada de mais mas eu adorei a noite:) e espero que os restantes tenham gostado tanto quanto eu. Mas a razão que me trás aqui é o agradecimento a todos os que participaram nas prendas que me ofereceram, não referir nomes antes que me esqueça de algum dos nomes que me disseram. Simplesmente muito muito obrigado. Adoro-vos malta ;)

terça-feira, 25 de maio de 2010

(I)Maturidade

Os dias vão passando e lá calha o diz em que se assinala a data em que a nossa mãe teve que fazer carradas de força e mamar com as dores em cima para deitar cá para fora aquele pirralho. Pois é, há quem lhe chame aniversário. E depois existem aqueles ditos cujos que se assinalam, por terem significado mais importante, pois juridicamente este tem alguma importãncia, uma vez que passo a poder ser preso, já posso votar, entrar em casinos, tirar carta de condução de ligeiros e vá comprar tabaco (o que dispenso), HA, calma aí, já posso ver sites pornográficos (bastante oportuno dada o imenso controlo que estes têm), e ver outros conteúdos mais apropriados para pessoas maus maduras, mas lá está, chega-se aos 18 e passa-se automaticamente a ser uma pessoa madura? Hum.... não me parece, mas pronto quem sou eu para julgar as regras de cidadania. Apesar de andar por aí muito fruto verde com mais de 18 anos, lá está as nozes não têm aparência descabida, para além de demorarem a amadurecer têm uma carapaça que nos impede realmente de saber o que lá está dentro sem as abrir. (espero que tenham atingido esta).
Vá não me alogo mais.
Com isto olhem... Parabéns para mim.

sábado, 22 de maio de 2010

Dois Selos e um Carimbo

Ontem, sexta-feria, dia 21 de Maio, tive talvez o meu melhor momento do ano até hoje.
Concerto dos Deolinda no TAGV, não encontro palavras certas para descrever, foi diferente. Lotação esgotada, um público extremamnete acolhedor e quem no palco se encontrava ainda mais acolhedor para connosco foi. Simplesmente divinal. A voz de Ana Bacalhau é talvez a melhor voz portuguesa a pisar os palcos, muitas das músicas arrepiam, outras deixam-me com aquele bichinho e outras são simplesmente deliciosas.
Não me alongarei mais, simplesmente adorei o concerto e a sessão de autógrafos, aquilo sim é uma sessão de atógrafos, com troca de impressões com os artistas e boa receptividade por parte deles, apenas tive pena de ter tão pouco tempo para falar com eles, devido ao facto de termos que correr para apanhar o comboio, mas pronto foi uma noite mágica.
P.S. Para não falar nas figuras que se fizeram no comboio :)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pé na poça

Sabem daquelas vezes em que sentimos que pusémos o pé na poça, e até era desnecessário? Pois bem, eu também o faço (talvez mais frenquentemente até que maioria das pessoas, é certo). Mas num pequeno raciocínio, lembrei-me daquele velho axioma do "Errar é humano", e porquê? Pelo facto de nunca ninguém o ter questionado, mas sobretudo pelo facto de o usarmos como fuga aos nossos erros. Não será isso também um erro? Mas afinal...(Deixemo-nos de tretas) Errar é humano.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A (minha) mente

Há vários dias que ando com vontade de escrever sobre a mente, e hoje em especial, ganhei mais vontade de o fazer. Motivo? O de hoje foca-se na tremenda curiosidade que a minha mente criou em saber o que é que cria as personalidades. Sim cada personalidade é única (pelo menos deveria ser), contudo vemos um grupo de elitistas que moldam personalidades (leia-se fracas, pelo menos para mim), pelo simples facto de que uma aparência exuberante e "requintada" lhes dá o sentimento de que são superiores a todos os restantes e, então se conseguirem agradar a um certo grupo de influentes melhor ainda.
Vejamos um (entre muitos) exemplo muito concerto. António Lobo Antunes, escritor sobre o qual não tinha a mais pequena das opiniões formada, é convidado para uma "tertúlia" na escola onde ando. Comprei o primeiro livro dele para ter uma noção da sua arte (a seu tempo o lerei). A tertúlia começara, com uns apresentadores extremamente mecânicos (mesmo assim sempre os escolhidos para todas os eventos, reparo, quase todos, existe um grupo que gosta de destoar, mas que tem feito um grande trabalho e gosta e apostar noutras hipóteses) Remeto para ainda antes do início da tertúlia onde a perspicácia do olhar da Cristina detecta logo um primeiro erro, praticamente imperceptível para quem desconhece a obra do homem, mas um erro crasso para quem a sabe, ainda que muito por alto (o que veio provar a minha ideia de que havia dois tipos de pessoas ali: as obrigadas e as que queriam faltar às aulas, depois os restantes, poucos, enquadravam-se nos que queriam parecer bem, nos que gostavam(nem sei se gostavam se também queriam parecer bem), e talvez uns 4 que quisessem ouvir para conhecer.). Continuando, a própria introdução da professora foi mecânica (porra pá é uma professora! Eu que sou eu se fosse receber alguém, não iria ler descaradamente um texto à sua frente! Ajam com naturalidade e espontâneadade se sabem o que isso é!). Depois começaram as perguntas, as quais a coordenadora da mesa já sabia o nome dos alunos ainda antes de estes levantarem o dedo e darem a sua espontânea pergunta (leia-se pergunta lida no momento, para além de mecânicamente, muito mal lidas também!). Não falando da arrogância do senhor, nem da forma como me tentou deitar abaixo quando lhe perguntei quais os grandes escritores mundiais e o senhor me responde "Para que quer que lhe responda se não os vai ler!". Entre outras coisas.
Para quê este exemplo? Pois para mostrar como, para uma iniciativa (a qual é importante não duvido), mas o facto da existência da projecção e do mediatismo colocou logo um leque de pessoas em jogo que apenas se fazem notar nesta altura (tal hipocrisia), e todas essas pessoas se disponibilizam, em troca do reconhecimento, a própria escola ( saiba-se que este ano está muito melhor) fez notar a sua presença em todos os níveis, estando presente toda a direcção quer pedagógica que financeira (note-se que para outras actividades dinamizadas por alunos, mas sem o mediatismo, é necessário quase que suplicar por um apoio, e desta vez refiro-me também a finais de Janeiro passado.)
Basicamente questiono-me constantemente o que encerra a mente de cada uma destas pessoas. Apesar de tudo eu no que toca a valores coloco um director financeiro ao mesmo nível que o meu colega de carteira (uma igualdade comunista? Não, uma igualdade biológica, somos todos da mesma espécie. Somos todos humanos, não importando raça, sexo, religião ou condição social, entre outras.)
O primeiro que se considera superior, não passa do mero rato que tenta assustar os gatos que vagueiam nas redondezas.
"E o que governa seja como o servo. Pois qual é o maior: o que está sentado à mesa ou o que serve?" (Lucas 22, v.27)

Que tem isto a ver com a (minha) mente? Tudo isto e muito mais fervilha dentro dela, e de vez em quando coloco-o aqui. Sinto que talvez me volte a referir a assunto similar em textos futuros. Em jeito de crónica amadora fui escrevendo, ou falando com as letras como quiserem, gostei do que fiz, apesar de não ter gostado do que me fez fazer isto.