segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A luz?

Estava o Guerreiro em combate quando o seu lado negro despertou. Uma nuvem abateu todo o campo de batalha. A terra tremeu e fendeu. Todos petrificaram amigos e inimigos, sabiam que uma sombra negra se aproximava, mas ninguém sonhava o quão maléfica esta era...
Os seus olhos ganharam um brilho negro e a sua armadura negra como bréu se tornou. A sua face se tornou numa sombra e a sua lança numa espada negra e mortal com um brilho de fogo e um núcleo de sangue...o sangue do único que poderá derrotar tal mal. Contudo tal ser entre eles não se encontra... por enquanto.
O Guerreiro Negro balança a sua espada num gesto de poder, e nesse preciso momento um raio atinge o campo. Visão única, a mais terrificante que se pode ter em qualquer vida que se tenha. Todos os corpos despedaçados no campo de batalha amigos e inimigos, apenas um mero soldado ficou imóvel para ver todo o horrendo espectáculo.
Subitamente o soldado abre os olhos e de si irradia uma luz mais intensa que o próprio Sol. Uma espada da prata mais brilhante, que nem verdadeiro ouro branco lhe atinge o brilho, surge na mão do soldado. A sua cota irradia um brilho que cegaria qualquer olho humano e feriria qualquer olho maléfico, mas o Guerreiro Negro não vacila...
O Soldado ergue a cabeça e sorri. Lentamente começa a avançar para a escuridão. Sabe o que o espera e o que procura...
O Guerreiro Negro desfere um vortéx gelado sobre o Soldado, mas este nem um tremor demonstra. E sussura:
- Devolve-me o que me pertence!
O Guerreiro Negro riu-se. Mas não acabou tal gargalhada... Um vortéx de fogo surge da espada do Soldado e tudo arde, mas em vez de destruição algo nasce... vida! Uma espada fica no chão com um núcleo vermelho a vibrar... esse núcleo solta-se e dissipa-se... Tudo voltou ao normal... Mas a que preço? Valerão as vidas de todos os soldados a dita paz que se alcança?

domingo, 20 de setembro de 2009

Força Luís!

Hoje um bom amigo irá ter oportunidade de mostrar o seu enorme talento ao país.


Luís André Batista irá hoje cantar no programa da TVI Uma Canção Para Ti.


Vamos todos apoiá-lo e dar-lhe a força que ele tanto merece.


Quero-te ver na final rapaz ;) Força nisso!








sábado, 19 de setembro de 2009

Rotina

A rotina apodera-se de nós como um predador que pacientemente espreita a presa...

Estando eu absorto a divagar num mundo meu, mas no qual de meu nada possuo, deixei-me cair numa ratoeira perigosa, como um ser imundo e mesquinho que do mundo nada conhece. Entrei numa roda morta, hirta e sem qualquer tipo de luz, apenas uma escuridão, uma teia onde toda a vida se desenrola sem perguntar onde vai, de onde veio, o que faz ou mesmo o que é!
Entro e saio de um mundo para outro. O meu ópio vai-se gastando e volta à roda. Entre montanhas e precipícios vou caminhando como um Hércules destemido, mas por dentro outro ser se esconde...talvez outros... um ser aprisionado. Luta e suplica mas não obtém resposta. Mas sempre que sai da roda perde o medo dos precipícios, mas não se liberta... apenas respira sofregamente e continua preso... e para quê? Não se sabe... um dia talvez descubra a resposta... depende dos destinos a que a roda me leva...

domingo, 13 de setembro de 2009

Grande Semana

De regresso das terras do Norte de Portugal, Porto, Gaia e Ovar foram a minha casa nesta última semana.
De 6 a 11 de Setembro EVMAT2009, grande semana, com pessoas 7 estrelas ou mais. Convívio expectacular, boa disposição constante e claro aquisição de novos conhecimentos matemáticos, não fosse aquilo uma escola de Verão de Matemática. Um concerto Rock na quarta que foi o delírio total. E outras actividades cheias de boa disposição. Apenas o regime nocturno não agradou muito, mas podia ser pior. :D Não vou nomear nomes das pessoas que mais me marcaram nesta semana pois seria injusto se me esquecesse de alguém, mas há-que salientar que alguns me marcaram muito positivamente. Como disse anteriormente pessoas 7 estrelas ou mais.
Poderia algar-me sobre esta semana, mas tal foi a experiência que muito teria que escrever e desse muito, outro tanto ficaria a faltar.
Passando agora para a noite de dia onze e todo o dia 12. Uma ida nocturna à piscina antes de jantar expectacular, um jantar delicioso, uma saída descontraída pela cidade de Ovar, pena que tenha sido na altura das festas do Furadouro e a cidade estivesse com pouco movimento, mas uma saída bastante agradável, com excelente companhia (para esta as 7 estrelas ficam à quem :P) e uma noite ainda que curta, bastante divertida. Uma alvorada pior que a do quartel, um pequeno almoço muito melhor, e aí fomos nós para Gaia, de manhã, ver a sessão de treinos do Redbull Air Race e de tarde vimos todos o espectáculo aéreo, incluindo as corridas. Fiquei completamente fascinado com o espectáculo aéreo que tive o prazer de assistir, num local com boa vista para o percurso e direito a lugar sentado na relva. Para finalizar ainda tivemos direito a mais uma sessão de piscina antes de regressarmos a casa.
Uma semana memorável, para recordar e procurar viver iguais ou ainda melhores.
Como esperava terminei as férias em grande e ainda por cima quando cheguei a casa já tinha a minha última parte do ordenado para terminar como deve ser.
Foram umas férias cheias de emoções bons momentos e muito maus momentos, os quais ainda me perturbam por vezes, quem me conhece sabe ao que me refiro e alguns talvez também o sintam, mas os bons momentos superaram esse mau bocado, os amigos são o que move o meu mundo e valem mais que qualquer coisa que possa existir. Apoiam-nos nos bons e nos maus momentos e sabem-nos mostrar que estamos errados e as asneiras que fazemos.
Terça-feira volto às aulas, estou curioso de como irá ser o meu ano de finalista. As impressões iniciais não foram as melhores, mas espero que se modifiquem para melhor.
Só outra coisa. O medo das pessoas da Gripe A está me a deixar farto! Isto não passa de um golpe para meia dúzia de grandes se encherem economicamente. Passo-me!

domingo, 6 de setembro de 2009

Porto
6-12 de Setembro de 2009
EVMat2009 espero que corra bem ;) quero terminar as férias em grande.
Até dia 12 :P

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Guardião Desconhecido - Parte VII

Era o cortejo fúnebre do professor. Estava repleto todos os seus colegas e alunos estavam presentes, e como é óbvio os seus familiares. A atmosfera encontrava-se pesada. Ricastin e os amigos encontravam-se um pouco atrás no cortejo. Iam silenciosos, estranhamente uma amnésia tinha abatido os três amigos de Ricastin, mas Ricastin ia pensativo. Aquela noite não lhe saía da cabeça, e não parava de se culpar a si próprio, mesmo sem ainda ter noção do que realmente se passava. Mas apesar da ignorância em que se encontrava tinha noção que o que se estava a passar não era, de todo, normal.
Próximo dos nossos amigos ia Le Jo, apenas sabia o que tinha passado no noticiário, mas mesmo assim algo assolava o seu coração. Mal conhecia o professor, mas sentia que algo a ligava àquela situação. Um arrepio percorreu-lhe a coluna. Reparou em Ricastin. Os seus olhares cruzaram-se. Interiormente ambos souberam o que ia na mente cada um como se já se conhecessem há imenso tempo... uma eternidade.
Tudo terminou. Cada um dos presentes estava para regressar à sua rotina, alguns já entre risos, não é afinal um funeral uma manifestação de vida? Apenas os familiares mais chegados continuaram numa angústia indescritível.
Ricastin ficou para os últimos sempre afastado e pensativo, não parando de se culpar pelo sucedido. Le Jo aproximou-se dele e disse-lhe:
- Também tens a sensação de que algo de estranho se passa, não tens?
- Nem imaginas quanto!
- Talvez imagine. Os teus olhos dizem muito... E são lindos. - A sua cara roborizou-se e um sorriso saiu-lhe dos lábios, enquanto se afastava. Ricastin retribuiu o sorriso, ficando em silêncio, sem capacidade para um obrigado sequer. Pela primeira vez o seu pensamento afastara-se dos problemas que o têm assolado, mas será que realmente se afastou?
Chegou a casa com a imagem de Le Jo na cabeça e um sorriso estúpido nos lábios. Contudo sentia que algo de diferente existia entre ambos, não era apenas uma paixão, Ricastin sentia que já a conhecia há uma eternidade, apesar de apenas terem trocado umas meras palavras. Este sentimento levou-o a perguntar-se a si mesmo se este sentimento não estaria relacionado com tudo o que se tem passado, mas não era possível pensou... contudo o impossível já se demonstrou mais que uma vez perante ele.... Foi descansar, tinha a cabeça a fervilhar. Tinha sido um dia cheio de emoções.
Desta vez Ricastin encontrava-se numa espécie de floresta com um lago perto. Aproximou-se, mas estacou ao ver dois vultos junto do lago. Aproximou-se para tentar ouvir o que estavam a dizer, mas de súbito uma enorme dor de cabeça o atingiu. Uma dor e alucinação que lhe eram familiares, mas desta vez não se ia deixar vencer. NÃO! Continuou a avançar em esforço, até chegar a um ponto onde conseguia ouvir a conversa dos dois vultos.
- Como é que o pudeste deixar fugir? - Disse em tom de repreensão um dos vultos.
- Nós tínhamo-lo dominado, mas 3 dos deles apareceram... e um deles era Saulo. Não foi possível acabar com o Guardião. Mas descobrimos que não está senhor dos seus poderes, encontra-se fraco e debilitado da última batalha. E achamos que ele assim nos pode ser útil. - disse a outra voz, a qual Ricastin reconheceu como sendo Cols Skernh e associou a sua dor de cabeça e alucinações crescentes. Não imaginando que o outro vulto era seu superior.
- Útil como? - Perguntou a primeira voz em tom gutural, o qual parecia ser o seu tom natural.
- Através dele enfraquecido podemos chegar mais facilmente ao escolhido. Assim acabávamos com os dois de uma vez e retirávamos-lhe a Esfera para libertar o que aqui está preso. - Disse
Cols Skernh olhando aterrorizado para o lago.
- Esperemos que tenhas razão senão... eu próprio arranjo maneira de te enviar para junto dele! - Disse a voz gutural apontando para o lago, fazendo com que uns enormes olhos vermelhos se vissem na superfície do lago que se algo tivesse sido acordado, mas não pudesse de lá sair.
De repente Ricastin sentiu-se a ser sugado e foi parar ao lugar disforme dos seus últimos sonhos, ou experiências, pois já não conseguia distinguir uns dos outros.
O velho homem da última vez apareceu e disse-lhe:
- Assististe à razão pela qual precisamos de ti de volta e no teu auge. Eles querem libertar uma das criaturas que mais me custaram a aprisionar em toda a História do Tempo, senão mesmo a mais perigosa para a humanidade.
- Mas que criatura é? E o que tenho eu a ver com tudo isto? - Perguntou Ricastin.
- A criatura é um Leviathan e tu és o Guardião quanto a isso não podes fugir.
Ricastin sentiu-se ser sugado e acordou de sobressalto, estava no seu quarto eram quatro da manhã, mas o sono desaparecera-lhe por completo. A sua cabeça latejava de tanta questão que o assolava naquele momento, e o sentimento de culpa pela morte do professor parece que agora ainda mais lhe pesava. Uma sensação estranha percorria-lhe as veias... uma espécie de revigoração do corpo a qual lhe trazia ainda mais questões. Algo se passava e Ricastin ainda não tinha tomado consciência do quão grande era aquilo em que se encontrava...