sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A tal reflexão do ano

Bem, parece que passaram mais 365 dias, aos quais chamamos um ano (dizem que é o tempo que a Terra demora a completar o seu movimento de translação, sei que me poderia armar em cientista e referir 365,24 dias, mas não foi isso que me trouxe aqui). Continuando, é agora altura de pensar naquilo que fiz (o que não fiz fica para uma próxima), começando pelo iníco: Estava no final de secundário, um 12º ano cheio de pressão, quer a nível da exigência posta em nós pelos professores, quer pelos projectos em que estava envolvido, quer pelo facto de ser ano de exames, de ter que atingir uma média para entrar no curso que queria, e ainda pelo facto de ser presidente da associação de estudantes. Juntamente com o Alexandre e a Micaela, ganhámos a sessão distrital do Parlamento Jovem 2010, o que nos levou à nacional, uma experiência a recordar, mas a não repetir, confesso que me assustei quando vi: estas futilidades vão governar o nosso país? Sim, porque eu e o meu grupo éramos das poucas pessoas sem intensões de carreira política naquele sítio, e talvez daqueles com melhor noção do estado das coisas no país e no mundo e da verdadeira origem dos problemas, mas isso é tema para outra conversa, hei-de voltar a falar de crise no próximo, se calhar mais vezes que imagino, pois apesar da carreira politica não ser nenhum dos meus objectivos, acredito que devemos marcar a nossa posição. Depois concurso n&n's, um conto de nanotecnologias, ficção científica, 2º lugar em equipa com a Cristina e com a enorme ajuda do Professor Vítor Gomes, graças a isso, ganhámos um estágio em Évora, gratuito, e escolhido por nós, de Entomologia, basicamente fomos capturar insectos e identificar e catalogar, com muito trabalho de campo, gostei, apesar de ter sido algo que não passa pelos meus planos de vida. Depois tivemos a grande caminhada de venda de bolos, jantar de Natal, etc para angariar fundos para a viagem de finalistas, e final de Março, lá fomos nós grande grupo! com destino a Lloret de Mar, todos os de fora falavam mal, mas quem lá esteve adorou e o sentimento final é que se quer voltar, é uma semana única, cheia de grandes emoções e muito divertimento, e se levarmos um bom grupo de amigos como foi o nosso caso é 5 estrelas. Outra grande caminhada foi também a angariação de fundos para ir a Roma com a equipa de Moral, com um sarau cultural, jantares, venda de canetas, lápis, bolos, rifas, etc, e no final dia 14 de Abril, lá fomos nós para o aeroporto, com destino a Roma, foi uma viagem fabulosa, Roma é simplesmente linda, fascinante, é impossível passar por algum lado e não encontrar algo de belo,a arte estava por toda a cidade, e o grupo que me acompanhou também era bastante agradável, e ainda tivemos direito ao voltar a ficar 4 dias presos no aeroporto de Roma, o qual aproveitamos para visitar um pouco mais a cidade. Uma experiência a recordar. Semana cultural 2010: envolvido em muitos projectos, que me deixaram num estado quase de exaustão. Associação de Estudantes, muitos projectos, muita dinamização e finalmente legalizada! Fomos nós! Por fim Coimbra, novas pessoas, novas experiências, novo meio, caloiro universitário. Muito já fiz em Coimbra e mais espero continuar a fazer! Força Medicina. Por agora, estuda-se para os exames :S

Que a austeridade em 2011 não vos estrague o ano, sejam felizes :)

domingo, 19 de dezembro de 2010

Mudança

Sei que já não escrevia há algum tempo, e para ser sincero, nem lido tenho, pelo menos textos literários. Confesso que a minha levou uma volta de 180 graus algo mais intenso ainda (não direi 360, ou qualquer valor superior a 180, pois aí estaria a aproximar-me e mesmo voltar ao ponto de partida.), mas sim a minha vida está completamente diferente. Para melhor? Espero que sim. É um novo meio, novas pessoas, novos desafios (muito mais exigentes), e um grande vontade de atingir os meus objectivos, mas acima de tudo de ser feliz. Mas as saudades do "antes", são bem fortes. Grandes diálogos, e cumprimentos eufóricos enchem os reencontros, mas já nada é como dantes. Sei que sou o mesmo mas o contexto mudou. Veremos onde irá parar este novo eu, se será tão bom ou melhor que o antigo, esperando que todo este investimento valha a pena. Para já a minha vida passa a uma velocidade incrível diante dos meus olhos e eu com receio de não conseguir atingir os meus objectivos.
Em breve direi algo mais.

domingo, 31 de outubro de 2010

Latada 2010

Começou com a Serenata na praça do Comércio no dia 20, algo arrepiante de se ouvir muito belo e com muito significado, sobretudo com o teu padrinho de praxe a colocar-te a capa pelos ombros. De seguida foram os convívios de abertura de latada, bastante animados.
Depois começaram os dias do queimódromo com grandes concertos como Xutos, Rui Veloso e Mika, Sean Riley and the Slow Riders, Blind Zero e Legendary Tiger man naqueles que me agradaram especialmente, depois tivemos as Tunas, as quais só assisti às de Medicina, à Estudantina, à TAFUC e à Pitagórica, se se puder dizer que esta é TUNA XD
Dia 26 foi o cortejo, não poderia haver melhor disfarce que freira, com o hábito mais curto que mini saia, com liga nas pernas, um cartaz por trás a dizer alugo para pagar propinas, unhas pintadas com verniz amarelo e ainda o melhor do disfarce... uns brincos que eram dois preservativos usados (o líquido lá dentro para descansar o pessoal era shampô fructis), acabado o desfile foi o baptismo com as amenas águas do mondego, fui baptizado apenas por 3 pessoas, o meu padrinho de praxe, e os meus dois padrinhos espirituosos, o grande Marco e o Donato, faltaram o meu avô de praxe e a minha pseudo-madrinha que os perdi durante o desfile, bem como a doutora Rita que também disse que me queria ter baptizado, espero que no baptismo nocturno tenhamos essa oportunidade.
Chegou-se o último dia consegui acabar com a mão inchada de estar a partir o balcão do núcleo de medicina como é tradição. Agora é dedicar-me ao estudo que a borga acabou, bem como os intercâmbios culturais.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dura Praxis Sed Praxis


A praxe é dura... Mas é a praxe.

Pois é depois de estar algum tempo sem escrever, pelas mais variadas razões, pois na Universidade perde-se muito tempo a estudar entre outras coisas, venho aqui para vos falar da tão falada, e temida por alguns, Praxe.

Como já é sabido estou em Medicina em Coimbra. A cor do nosso curso como se devia saber é o amarelo mijão, logo sempre que estamos em praxe temos a nossa bela t-shirt de caloiro amarelo mijão vestida, que por sinal não se lava, para além de suor, pó do chão, algumas bebidas que já me entornaram em cima, o cheiro do tabaco de quem fuma à minha volta soma-se o belo cheiro a lodo do lago do Jardim Botânico, um lago completamente eutrofizado e cheio de "coisas" podres, acreditem que é um cheiro bastante peculiar e intenso, pior que muita merda que se caga. Mas pronto todos nós saltámos para o pequeno lago, no qual na zona mais funda eu de 1,85 não tinha pé, mas tinha-se pé em quase todo o lado, no fim de lá estar dentro acho que toda a gente deixou de sentir o cheiro XD todos cantávamos e saltávamos alegremente nas "límpidas" água daquele lago. Isto claro que antes teve uma preparaçãozinha com rebolar no pó e algo mais. Mas isto foi apenas o dia da morte ao caloiro. Pois já tivemos imensas praxes, as quais não vou contar para não estragar toda a piada se alguém cá vier cair, a pensar que vem para um sítio de gente séria, pois isto é pior que uma tribo indígena das mais profundas Amazónias. Por isso tremam meninos e meninas, ou não se não vos apetecer.

Pronto e o espírito académico de coimbra é unico. Muito bom mesmo. É uma cidade de estudantes pá, Coimbra dos doutores... XD

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Drivers License

Apenas digo isto: custou e tremei por todos os lados, mas já cá está :)


P.S.: A praxe é fodida, mas é a praxe :D

sábado, 18 de setembro de 2010

1. Abre o livro mais próximo de ti na página 218 e digita a linha sete.
"mais longo e nobre destino que o de morrer pela sua terra" Ano da Morte de Ricardo Reis
2. Estica o braço esquerdo o máximo que puderes. O que alcançaste?
Uma coluna do computador.
3. Qual a última coisa que viste na TV?
Telejornal
4. Sem olhar, que horas são?
23:50
5. Agora olha para o relógio. Que horas são?
23:23
6. O que estás a ouvir?
Muse - New Born
7. Quando foi a última vez que saíste de casa? O que foste fazer?
Ontem à noite e o dia de hoje - Retiro do grupo de jovens.
8. Antes de começar isto, o que fazias?
Estava a jantar.
9. Como estás vestida? O que estás a calçar?
Calças de ganga, t-shirt e ténis, ah! e meias e boxers.
10. Com o que sonhaste na última noite? Se não o fizeste, com o que gostarias de ter sonhado?
Com a minha gatita, tinham-ma roubado, uma siamesa pura :(
11. Quando foi a última vez que te riste? Qual foi o motivo?
Hoje á tarde, no meio das piadas do Salvador.
12. O que tem nas paredes do teu quarto?
Um quadro de Roma e um anjo da guarda nada mais.
13. Tens visto algo estranho ultimamente?
Isso inclui dos parvos que se veêm na rua?
14. O que achas deste questionário?
Até agora... sem opinião.
16. Se te tornasses milionário de uma noite para a outra, o que comprarias?
Uma boa casa com piscina coberta e um enorme jardim.
17. Diz alguma curiosidade sobre ti.
Uma curiosidade... sou curioso.
18. Se pudesses mudar uma coisa no mundo, política ou geograficamente, o que seria?
Acabaria com a corrupção.
19. Gostas de dançar?
SIm, apesar de ter pouco jeito.
20. Pensamentos sobre George Bush:
Portugal... é uma província africana certo?
21. Imagina que teu primeiro filho é uma menina. Que nome davas a ela?
Sofia.
22. Agora imagina que teu primeiro filho é um menino. Que nome davas a ele?
Simão.
23. Gostavas de viver fora do teu país? Porquê?
Taçvez, novas culturas e oportunidades que nos esperam.
24. O que gostarias que te dissessem antes de morreres?
Conseguimos mudar o mundo hein?!
25. Se depois disso te encontrasses com Deus o que lhe dirias?
Consegues ser mais teimosos que eu!
26. Porquê que os gatos caem sempre de pé?
São mais ageis que eu!
27. Que sensação te causa o dinheiro?
Poder.

sábado, 11 de setembro de 2010

Coimbra aí vou :D

Pois é:
Concluída a 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, vimos informar que o resultado da tua candidatura foi o seguinte:

Resultado: Colocado
Estabelecimento: [0506] Universidade de Coimbra - Faculdade de Medicina
Curso: [9813] Medicina

E ontem recebi os diplomas de conclusão de secundário e de mérito na minha escola. vou sentir saudades. Entre lágrimas e risos despedimo-nos dos nossos professores que nos acompanharam em fases tão importantes da nossa, agora não como professores, mas como amigos. Um até sempre.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Lógica

Para alguns um frango será sempre um mamífero e o sal será o melhor tempero do café. Mas a mim ninguém me esclarece: rematar significa matar de novo? E como se remata alguém?
Se ressustitar é voltar à vida, suscitar é viver pela 1ª vez?
Repetição é uma outra realização da mesma petição? Se uma petição é um pedido, repetição é pedir 2 vezes? Logo eu fiz uma repetição do almoço, mas não ma deram.
Uma pessoa intensa é o oposto de uma pessoa tensa?

sábado, 28 de agosto de 2010

Évora 2010

Pois é esta última semana da minha efémera vida foi passada em Évora num estágio sobre insectos.
Começando pela cidade, acho-a de uma beleza deliciante, mas gostava que tivesse mais movimento, sobretudo diversão nocturna.
O Estágio foi também super interessante. Não se imagina a quantidade de artrópodes que anda junto de nós, coisas tão minúsculas, que fazem uma formiga parecer um gigante, e depois são extremamente fotogénicos os bichos, deu para tirar imensas fotos (óbvio que com lupa e material especializado de laboratório), muito enriquecedor e com um orientador de um nível excelente, uma pessoa extremamente simpática, cordial, sempre prestável, inteligente, simples e dotada de um sentido de humor incrível.
E pronto estes meus últimos dias foram passados de volta da bicheza

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aprendendo a conduzir

Muitos dizem: tive hoje a minha 1º aula de condução.

Eu digo: tive hoje a minha segunda aula de condução.

Diferenças: normalmente esta gente tem 2 aulas seguidas eu so tive uma: mal deu para andar na 1ª vez, a segunda ja me movimentei mais, apesar de achar a estrada estreita para caraças, mas é engraçado e isso.
Para já nada mais dizer.

Human Chalice: ouvi e gostei.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vontade de...

Hoje apesar de não ter tido propriamente um dia mau sinto-me com vontade e partir algumas coisas.

Nada meu, de preferência. A destruição faz parte da natureza humana. Vamos então partir o que é dos outros. Rebentar com o que nos rodeia, deixar explodir a mente.

Vejamos uma pergunta de código:

Vai um carro bombista árabe na imagem, com o sinal de proibição a veículos que transportem matérias explosivas ou inflamáveis.

A pergunta:
Este carro bombista pode circular neste via?

A- Não pois não está devidamente assilado o seu transporte, apesar de levar as luzes de cruzamente ligado.

B - Sim, pois vai realizar um ataque suicida.

C - Sim, mas apenas nos dias úteis.

D - Sim, o sinal apenas proíbe veículos que transportem matérias explosivas de condutorees que descontem para a segurança social.

Qual escolheriam?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Aprovado

Foram os 2 ou 3 minutos mais longos da minha vida... "Terminou o Seu Teste Aguarde Enquanto o Examinador Analisa os resultados" ou qualquer coisa do género, foi do tempo mais doloroso da minha vida, mas no fim.... Aprovado! :) o código já está agora venha a condução.

domingo, 25 de julho de 2010

Cagar é um luxo

Pois é meus amigos o simples acto indispensável para qualquer vertebrado, passou a ser um luxo para nós humanos (já lá vão algumas semanas). Pois bem e porque razão digo eu isto? Pelo simples facto de o papel higiénico passar a ser considerado um produto de beleza, taxado à taxa máxima de iva de 20%, em breve 21% de novo. Mas analisando bem não é cagar que é considerado um luxo, mas sim o sublime acto de limpar o orifício por onde todo o material indesejável ao nosso organismo saiu, excepto o suor e a urina (os quais se fôssemos aves saíriam todos pelo mesmo buraco!), mas para não fugir ao tema, voltemos à caganeira. Recuemos então ás cagadelas que os nossos antepassados mandavam (ou expeliam, como preferirem), naquele tempo em que quando o orifício era limpo, não era utilizado o famoso e indispensável papel higiénico, mas sim uma enorme variedade de folhas das mais diversas plantas, desde folhas de couve, de àrvores de fruto, pasto (trigo, centeio e primos), mas imagem agora as pessoas dos dias de hoje a efectuarem tal proeza, da maneira que os produtos agrícolas estão caros ainda mais ficavam, e no caso das terras desprezadas, seria provavel que essas pessoas fossem limpar o cú a umas urtigas, ou silvas, ou tojeiros, ou cardos, algo que deve ser profundamente confortável.
O que fazer, então, para inverter a situação? Uma greve?(Pouco eficaz) Papel higiénico reciclado? (já existe, quase todo ele é). Começar uma dieta pobre em fibras? (uma hipótese, assim cagávamos menos). Mas cheira-me que com isto os preços dos laxantes e clisteres, vão baixar muito, pela falta de procura.
Para finalizar, apenas tenho a dizer: Abençoadas as pessoas com prisão de ventre, e se isto continuar, vou começar a ficar um bocado relutante em apertar a mão a certas pessoas.

domingo, 4 de julho de 2010

Luxos atrás de luxos

Bem acho que no meio da crise onde nos encontramos mergulhados (com alguém a empurrar-nos os ombros para não virmos à tona) até parecia mal da minha parte não me manifistar sobre tal assunto, apesar de não ir dizer nada que já não tenha sido dito por alguém (uns mais instruídos que outros), mas pronto eu não me irei privar de o dizer, ainda que com uns certos toques meus.
Analisemos então a situação do nosso país:
Impostos: A maior taxa de IVA da Europa, o maior Imposto Automóvel da Europa (tão alto que a própria Comissão Europeia multou Portugal por esse excesso, mas mesmo assim continuamos a pagar. Para onde iria esse excesso?), IRC a 37% (ou seja a cada 1000€ que um acoletado ganhe 370 vão para o estado MAIS DE 1/3 DO ORDENADO (não que não ache corrrecto nos grandes empresários, mas assim os pequenos vão ser sofucados)), já para não falar no aumento geral dos descontos (e ainda dizem que a segurança social está falida?! Algo que me deixa um pouco incrédulo, uma vez que a Segurança Social foi criada para sustentar a Guerra Colonial (sim antes disso não existia!). Estranho, não? Uma instituição com capacidade de financiar uma guerra estar a dar falencência?)
Trabalho: Somos dos países como maior número de horas de trabalho semanais.

Analisando tudo isto o país está em CRISE. Com défices astronómicos e divídas incriveis.
Bem então para onde vão todos estes impostos e todas estas horas de trabalho, já para não falar que somos dos países da UE com menor ordenado mínimo (Em contrapartida temos os ordenados mais altos da Europa, e injustos, pois receberam o mesmo aumento nos descontos que um normal trabalhador!)

Mas então para onde vai todo este dinheiro de impostos? Será corrupção? Hum... Eu digo que sim! Tanto que digo que todo o país está a ser governado e conduzido por corruptos, basta-nos assistir a todos os julgamentos de crimes de colarinho branco e ver que todos são arquivados. Será também a justiça corrupta? Que ideia!

Depois temos a especulação por todo o país, já não se aposta no sector primário. Não se produzem bens, só serviços. Como se pode evoluir assim se não há produção?

Mas voltando à corrupção, tomemos como exemplo o Banco Falido nos E.U.A. Lehman Brothers, onde os suspeitos de corrupção foram imediatamente julgados e condenados, se tal se tivesse passado em Portugal (e passam-se julgamentos similares) os senhores sairiam em liberdade com o caso arquivado e o Estado ainda teria que lhes pagar uma indeminização, mas felizmente estes estavam no continente americano.

Como combater a crise? Simples. Combatendo a corrupção. Como combater a corrupção? Isto já é mais complicado, pois são os corruptos que comandam o mundo e têm o poder. Um novo golpe militar? Organizado por quem? Por mais corruptos? E como iriam fazer? O 25 de Abril só aocnteceu uma vez e cada vez parece mais que estamos pior do que estávamos. (Qualquer coisa que se diga somos processados por difamação.)
Talvez uma revolução diferente. Algo mais violenta. Guerra Civil? Talvez seja a solução (coisa que imenso medo tenho). Mas muitas coisas irão acontecer nos próximso tempos. Já vejo meros populares (que nunca souberamo que era uma manifestação na primeira pessoa!) a dizer: "Temos que juntar o país todo e ir até Lisboa dar cabo deles!".
Não me surpreende tal atitude, contudo é preciso que alguém se mexa e rapido, antes que seja tarde de mais. Cada vez estamos mais fundo e qualquer dia a pressão da água já não nos deixa subir.
Vá vou dormir que qualquer dia volto a explorar este assunto com mais paciência.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Metáforas de trazer por casa

Já virma que tla figura de estilo nos aperece constantemente em grandes textos literários. Msa vejamos a sua aplicabilidade no dia-a-dia. Neste caso na construção civil, onde pela 4ª vez em férias tenho a oportunidade de trabalhar e aprender imenso.
Cá vão algumas:

Esta massa está a pedir um bocadinho de mais tempero.

Hum... o prato azedou.

Ehlá... a vaca mijou...

Chapar massa com um garfo.

Traz arroz.

Meche bem a massa para ela não agarrar ao tacho.

Traz a pá para pregar o prego.

Traz um balde de água para arrefecer a colher.

Esta água está boa para tomar banho.

Se fazes massa a mais tens que a comer.


Entre outros que quando me lembrar colocarei por aqui. Estes Homens são uns homens das figuras de estilo, nem vos digo.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Poema 1

Bem eu tinha uns poemas antigos guardados (não sei porquê acabei por não os apagar) e olhem vou publicá-los simplesmente por publicar.
Alguns têm história, outros nem por isso. Nunca gostei propriamente deles, mas vá vou experimentar a ver se alguém reage, nem que seja a mandar-me apagá-los (coisa que talvez ja devesse ter feito). As coisas que um gajo fazia no passado....
(Aviso já que não têm forma nenhuma, nunca gostei disso, talvez por isso não goste propriamente de poesia.)

Em pequenos momentos de reflexão,
A luz deixou vislumbrar os teus olhos
E todo eu tive aquela sensação
Que sensação? Não sei.
Ou saberei?
Por vezes desejo saber,
Outras a medo de me arrepender
Lá procuro esquecer
Ou simplesmente não pensar.
O pensamento porém
Trai-me.
Não com o desdem
Humano tão natural
Entre tal espécie.
Sinto que passas
Ao lado disso,
Sem saber, ou mesmo sabendo
Saltando pelos dias
Como suave nuvem no Céu.
Minha cabeça pousou
E viu onde tudo se passou.
Exactamente. Nesse mesmo sítio.
Não foi o primeiro que fiz, mas aleatoriamente calhou o primeiro a ser publicado (só espero não assustar ninguém XD)

domingo, 27 de junho de 2010

Trabalhando entre os dias

Sai-se de casa de manhã, mal o dia nasceu, algumas das vezes com destino previamente conhecido outras vezes parte-se ao desconhecido.
O suor escorre pela face como água a brotar de uma cascata, todo o tempo se anseia algo. O quê? Umas vezes uma coisa outras vezes outras, mas quase sempre existe conexão.
O corpo vai-se arrastando às ordens do cérebro, lentamente por vezes, com velocidade de outras.
A mente percorre caminhos desconhecidos, sempre em busca de algo novo ou mesmo de alguém, nem que seja uma troca de impressões.
O lar recebe-nos acolhedoramente, mas a força para desfrutar dele escasseia, procura-se novo rumo, e com isso a outros lugares e situações se vai.
Trabalhando entre os dias, procurando espaços para encaixar o "nós" que o ser sociável precisa e tanto viaja para o encontrar. Amigo uma palavra pequena mas complexa. Por vezes nem tantos quanto as tuas letras são, outras vezes mais são, mas os reais, esses número não conta um vale por milhões.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 — Lanzarote, 18 de Junho de 2010)


Bem hoje pode-se realmente dizer que o mundo ficou mais pobre. Perdeu-se uma das mentes mais brilhantes de sempre José Saramago.
Creio que muito poucos conseguiram deixar um legado tão grande como ele. Tenho imensa tristeza perante tal sucedido, pois esperava que pudesse ser presenteado com mais algumas obras primas de tão grande homem. Chegou ao topo com todo o mérito próprio. Para alguns será uma notícia agradável, mas para qualquer pessoa que tenha o mínimo de discernimento, tem que admitir que é uma grande perda para a cultura do mundo!
Não me alongarei mais, apesar de ter assunto para algumas páginas.
Com a tua obra serás imortal.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

If you had a good day!

Pode-se dizer que sim foi um bom dia. Começo a manhã com a saída da pauta das notas: média de 12º de 19.28, a qual baixa um pouco com a média dos 3 anos, mas os 20's a matemática e a AP foram simplesmente deliciosos.
Como se já não bastasse a professora Luísa Costa a meio da tarde liga à minha pessoa e diz: "Joelinho! Ficaram em 2º Lugar no Nanociências!" Inicialmente assimilei a notícia e a conversa desenrolou-se durante algum tempo, mas delirei simplesmente. Um estágio de Ciência ganho à escolha, algo inesperado e muito, muito bom.

Agora venham exames, e dia 25 a nossa festa de encerramente da grande Associação de Estudantes, na Associação do Louriçal. Em breve farei publicidade também aqui. Não faltem, pois este vai ser o culminar de 9 meses de trabalho para todos os alunos.

domingo, 13 de junho de 2010

Rest in peace

O teu sofrimento cessou, finalmente terás direito ao descanso que tanto anseavas... deixas saudades, apesar de tudo.

Bem ontem foi o baile de gala, e posso dizer que pessoalmente não me encheu as medidas, tinha algo diferente em mente, apesar de me ter divertido bastante na mesma. Começo a sentir saudades deste pessoal e ainda não me fui embora.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tempo regulamentar, acabou, vamos aos descontos

Bem, parece que sim, que o nosso tempo regulamentar de jogo chegou ao fim. 12º ano terminou, para preparar os exames. A nostalgia já me envolve há umas semanas, talvez desde o iníco do ano, mas é agora que a tenho sentido mais, nestes últimos dias, cada espaço, tem agora um significado diferente, vejo-o com outros olhos, olhos de saudade. Tudo bem que continuarei a visitar esporadicamente tais instalações, mas nunca mais será a mesma coisa e com o decorrer dos tempos sei que o afastamente será quase total. tal facto entristece-me. Grande parte da minha vida, muitos bons e maus momentos foram ali passados, muitas tristezas e alegrias, muitsa desavenças e reconciliações, de quase tudo um pouco, até um pouco de rebeldia por vezes, também com os seus castigos.
A escola nunca mais será a mesma, pelo menos para nós...
Pelo menos ainda temos os exames e as aulas de apoio até ao final, depois.... chega-se ao final da linha e teremos que fazer transbordo se quisermos continuar.
Nessa altura faço novo post mais literário, em jeito de parábola.

P.S.: entretanto hei-de voltar aos meus posts regulares, para quem quiser ir sabendo de mim, uns mais literários, outros mais descritivos e expositivos, outros meramente de relato, uns irónicos, outros para desanuviar a cabeça e descarregar stress... enfim uma carrada de coisas que me retratem, pelo menos o estado de espírito.

domingo, 30 de maio de 2010

Obrigado

Bem não me vou por com grandes literacias hoje. Ontem foi a minha festa de aniversário. Começámos com um jantar na Pizza Hut, seguido de uma passagem no restaurante Vilena para comprimentar o Stor Nuno e depois umas voltas pelos bares. Para alguns pode não ter sido nada de mais mas eu adorei a noite:) e espero que os restantes tenham gostado tanto quanto eu. Mas a razão que me trás aqui é o agradecimento a todos os que participaram nas prendas que me ofereceram, não referir nomes antes que me esqueça de algum dos nomes que me disseram. Simplesmente muito muito obrigado. Adoro-vos malta ;)

terça-feira, 25 de maio de 2010

(I)Maturidade

Os dias vão passando e lá calha o diz em que se assinala a data em que a nossa mãe teve que fazer carradas de força e mamar com as dores em cima para deitar cá para fora aquele pirralho. Pois é, há quem lhe chame aniversário. E depois existem aqueles ditos cujos que se assinalam, por terem significado mais importante, pois juridicamente este tem alguma importãncia, uma vez que passo a poder ser preso, já posso votar, entrar em casinos, tirar carta de condução de ligeiros e vá comprar tabaco (o que dispenso), HA, calma aí, já posso ver sites pornográficos (bastante oportuno dada o imenso controlo que estes têm), e ver outros conteúdos mais apropriados para pessoas maus maduras, mas lá está, chega-se aos 18 e passa-se automaticamente a ser uma pessoa madura? Hum.... não me parece, mas pronto quem sou eu para julgar as regras de cidadania. Apesar de andar por aí muito fruto verde com mais de 18 anos, lá está as nozes não têm aparência descabida, para além de demorarem a amadurecer têm uma carapaça que nos impede realmente de saber o que lá está dentro sem as abrir. (espero que tenham atingido esta).
Vá não me alogo mais.
Com isto olhem... Parabéns para mim.

sábado, 22 de maio de 2010

Dois Selos e um Carimbo

Ontem, sexta-feria, dia 21 de Maio, tive talvez o meu melhor momento do ano até hoje.
Concerto dos Deolinda no TAGV, não encontro palavras certas para descrever, foi diferente. Lotação esgotada, um público extremamnete acolhedor e quem no palco se encontrava ainda mais acolhedor para connosco foi. Simplesmente divinal. A voz de Ana Bacalhau é talvez a melhor voz portuguesa a pisar os palcos, muitas das músicas arrepiam, outras deixam-me com aquele bichinho e outras são simplesmente deliciosas.
Não me alongarei mais, simplesmente adorei o concerto e a sessão de autógrafos, aquilo sim é uma sessão de atógrafos, com troca de impressões com os artistas e boa receptividade por parte deles, apenas tive pena de ter tão pouco tempo para falar com eles, devido ao facto de termos que correr para apanhar o comboio, mas pronto foi uma noite mágica.
P.S. Para não falar nas figuras que se fizeram no comboio :)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pé na poça

Sabem daquelas vezes em que sentimos que pusémos o pé na poça, e até era desnecessário? Pois bem, eu também o faço (talvez mais frenquentemente até que maioria das pessoas, é certo). Mas num pequeno raciocínio, lembrei-me daquele velho axioma do "Errar é humano", e porquê? Pelo facto de nunca ninguém o ter questionado, mas sobretudo pelo facto de o usarmos como fuga aos nossos erros. Não será isso também um erro? Mas afinal...(Deixemo-nos de tretas) Errar é humano.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A (minha) mente

Há vários dias que ando com vontade de escrever sobre a mente, e hoje em especial, ganhei mais vontade de o fazer. Motivo? O de hoje foca-se na tremenda curiosidade que a minha mente criou em saber o que é que cria as personalidades. Sim cada personalidade é única (pelo menos deveria ser), contudo vemos um grupo de elitistas que moldam personalidades (leia-se fracas, pelo menos para mim), pelo simples facto de que uma aparência exuberante e "requintada" lhes dá o sentimento de que são superiores a todos os restantes e, então se conseguirem agradar a um certo grupo de influentes melhor ainda.
Vejamos um (entre muitos) exemplo muito concerto. António Lobo Antunes, escritor sobre o qual não tinha a mais pequena das opiniões formada, é convidado para uma "tertúlia" na escola onde ando. Comprei o primeiro livro dele para ter uma noção da sua arte (a seu tempo o lerei). A tertúlia começara, com uns apresentadores extremamente mecânicos (mesmo assim sempre os escolhidos para todas os eventos, reparo, quase todos, existe um grupo que gosta de destoar, mas que tem feito um grande trabalho e gosta e apostar noutras hipóteses) Remeto para ainda antes do início da tertúlia onde a perspicácia do olhar da Cristina detecta logo um primeiro erro, praticamente imperceptível para quem desconhece a obra do homem, mas um erro crasso para quem a sabe, ainda que muito por alto (o que veio provar a minha ideia de que havia dois tipos de pessoas ali: as obrigadas e as que queriam faltar às aulas, depois os restantes, poucos, enquadravam-se nos que queriam parecer bem, nos que gostavam(nem sei se gostavam se também queriam parecer bem), e talvez uns 4 que quisessem ouvir para conhecer.). Continuando, a própria introdução da professora foi mecânica (porra pá é uma professora! Eu que sou eu se fosse receber alguém, não iria ler descaradamente um texto à sua frente! Ajam com naturalidade e espontâneadade se sabem o que isso é!). Depois começaram as perguntas, as quais a coordenadora da mesa já sabia o nome dos alunos ainda antes de estes levantarem o dedo e darem a sua espontânea pergunta (leia-se pergunta lida no momento, para além de mecânicamente, muito mal lidas também!). Não falando da arrogância do senhor, nem da forma como me tentou deitar abaixo quando lhe perguntei quais os grandes escritores mundiais e o senhor me responde "Para que quer que lhe responda se não os vai ler!". Entre outras coisas.
Para quê este exemplo? Pois para mostrar como, para uma iniciativa (a qual é importante não duvido), mas o facto da existência da projecção e do mediatismo colocou logo um leque de pessoas em jogo que apenas se fazem notar nesta altura (tal hipocrisia), e todas essas pessoas se disponibilizam, em troca do reconhecimento, a própria escola ( saiba-se que este ano está muito melhor) fez notar a sua presença em todos os níveis, estando presente toda a direcção quer pedagógica que financeira (note-se que para outras actividades dinamizadas por alunos, mas sem o mediatismo, é necessário quase que suplicar por um apoio, e desta vez refiro-me também a finais de Janeiro passado.)
Basicamente questiono-me constantemente o que encerra a mente de cada uma destas pessoas. Apesar de tudo eu no que toca a valores coloco um director financeiro ao mesmo nível que o meu colega de carteira (uma igualdade comunista? Não, uma igualdade biológica, somos todos da mesma espécie. Somos todos humanos, não importando raça, sexo, religião ou condição social, entre outras.)
O primeiro que se considera superior, não passa do mero rato que tenta assustar os gatos que vagueiam nas redondezas.
"E o que governa seja como o servo. Pois qual é o maior: o que está sentado à mesa ou o que serve?" (Lucas 22, v.27)

Que tem isto a ver com a (minha) mente? Tudo isto e muito mais fervilha dentro dela, e de vez em quando coloco-o aqui. Sinto que talvez me volte a referir a assunto similar em textos futuros. Em jeito de crónica amadora fui escrevendo, ou falando com as letras como quiserem, gostei do que fiz, apesar de não ter gostado do que me fez fazer isto.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

De volta a casa

Bem o que era para ser uma mera viagem a Roma, para visitar o que a cidade de mais belo tem, e assim foi, mas não só também houveram algumas peripécias, entre elas teermos ficado 4 dias no aeroporto devido ao cancelamento do voo.
Para saberem melhor como correu leiam o blog: http://www.emrcidjv.blogspot.com/
fui eu que escrevi grande parte dos textos, com a supervisão, opinião e ajuda do professor Belmiro Santos.




Dentro do Coliseu

terça-feira, 13 de abril de 2010

Boa semana

Faz algum tempo que não postava neste blog por motivos de índole similar a esta, estive em imensas actividades, andei ocupadíssimo em certas organizações, houve a semana cultural, parlamento Jovem, Festival da Canção Diocesana do meu grupo de Jovens onde ganhámos prémio "Melhor Interpretação" e 2º Lugar da geral, houve a famosa Semana Cultural, que me dava pano para mangas para um bom texto, fui de férias, houve Lloret, que só por si, mais a fantástica experiência dava uma obra integral, cheia de bons capítulos, tive ainda o início de aulas, e nada, nunca me referi uma única vez sobre algum destes temas aqui, contudo hoje vou voltar a postar algo deste registo. De amanhã, dia 14, até Domingo dia 18, estou em Itália, Roma. Uma viagem, que anseio, confesso que, não lhe ponho as mais altas expectativas, mas expero-a ansiosamente. Uma oportunidade que não sei quando terei outra idêntica. Mas no meio disto hoje fiquei um pouco triste com o sarcasmo utilizado, por alguém, dizendo, "Deves sentir muito a nossa falta, deves!", a verdade é que sim, vocês são as pessoas que me acompanham no meu dia-a-dia, são os meus pilares, eu posso não ser das melhores pessoas, mas adoro-vos a todos, desde o(a) mais rabugento(a) ao mais cómico e desleixado, passando por todos sem excepção. E digo-o com todas as letras: Esta viagem com vocês seria um milhão de vezes melhor.
Não refiro nomes, mas acho que as pessoas abrangidas sabem que é a elas que me dirijo.
Uma boa semana a quem eu não me puder despedir pessoalmente.
Beijos e abraços, deste cromo ;)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O Guardião Desconhecido - Batalha final

Ricastin estava no recinto da escola, mas tudo estava deserto e escuro. Um arrepio percorreu todo o corpo de Ricastin. Algo não estava certo, apesar da escuridão notava-se que estávamos em pleno dia. Onde se tinha metido toda a gente?
Ricastin começou a vaguear pelo recinto da escola chamando por alguém, numa tentativa de perceber o que se passava, mas ninguém apareceu toda a zona, mesmo para além da escola parecia uma cidade fantasma.
- Onde é que se meteram todos? - murmurou Ricastin.
- Precisava de ossos para formar o meu vale para acordar o meus súbitos. - Disse uma voz gélida por detrás de Ricastin. Uma voz que fez com que todo o seu corpo paralisasse como que gelado pelo medo. Mesmo ciente dos poderes que tinha Ricastin sentiu-se aterrorizado.
Voltou-se lentamente para perceber de onde viera a voz, mas ao fazê-lo estancou-se com um horror tremendo, o qual nem forças para gritar lhe dava. Era uma figura medonha, de silhueta humana, mas completamente desfigurada, com o manto negro rasgado e coberto de sangue, com uma mão negra de dedos longos, pontiagudos e esqueléticos e no outro braço possuía uma garra capaz de cortar ferro com a maior das facilidades. Estava rodeado de escuridão e de um odor a putrefacção que tirava os sentidos. Para além disto a criatura emitia um horror de si que paralisava qualquer um. Atrás de si vinha um grupo de pessoas eram os alunos da escola de Ricastin. Estavam todos hipnotizados, com os olhos vazios, seguindo aquela figura para o seu fim.
Subitamente Ricastin ganhou forças para falar e perguntou a gaguejar:
- Q-quem és tu?
A criatura ri-se gelidamente.
- Não me reconheces guardião? É normal, até agora só enfrentaste os meus soldados, não me surpreende que não me reconheças. Eu sou o mal, sou tudo o que há de contrário ao bem, sou o par oposto que apareceu com o teu criador e foi subjugado, mas agora voltei! Podes me tratar por Gogue, Senhor do Mal.
- T-tu f-foste a-aniquilado no início dos t-tempos!
- Aniquilado? Não. O teu criador ainda não tinha maturidade para isso. Só conseguiu criar um fosso mais fundo que o Infermo para lá me aprisionar... até ao dia de hoje.
A criatura soltou uma gargalhada que gelou o coração de Ricastin.Ricastin sentia que todo e qualquer sentimento bom lhe tinham fugido da alma. Estava desorientado e aterrorizado, mas, subitamente, da sua espada saiu um calor e um brilho que lhe deram um alento e energia que dissiparam todo o medo.
Ricastin segurou firmemente a sua espada que brilhava e vibrava fortemente na sua mão.
- Liberta os meus colegas!
A criatura soltou uma gargalhada ainda mais forte, mas esta não abalou minimamente Ricastin.
- Muito bem. - disse a criatura - Eu liberto os teus amigos... se me derrotares. Caso contrário fico com eles... e com essa tua espada, o que não era necessário dizer, pois não vais sobreviver para a guardares. - soltou outra gargalhada horripilante.
- Que seja! - disse Ricastin assumindo uma postura firme - Mas quero-os a salvo durante a luta.
- E estarão.
Ao dizer isto Gogue fez um gesto com a sua mão horrenda e uma jaula de escuridão envolveu os colegas de Ricastin, deixando-os aterrorizados, pois despertaram da hipnose em que se encontravam.
- Quero que eles vejam a tua destruição. Vai ser um espectáculo, no que depender de mim, inesquecível. Também não viverão muito mais para o recordar. - Riu-se novo.
- Veremos. - Disse Ricastin secamente, enquanto a sua espada aquecia e brilhava cada vez mais. A cabeça de leão do núcleo parecia agitar-se e rugir. Ricastin sentia um enorme poder a emergir da espada. Estava confiante, mas receoso.
Subitamente a escuridão adensou-se e o vulto de Gogue desapareceu, deixando Ricastin desorientado. Um nevoeiro imensamente denso apareceu. Ricastin vislumbrava, por vezes, o vulto de Gogue, mas este desaparecia no mesmo instante. Ricastin, numa tentativa de ganhar campo de visão afastou o nevoeiro de si criando um círculo limpo à sua volta, num raio de alguns metros, mas continuava confuso sem saber o que fazer, pois o seu inimigo era demasiado arguto.
Inesperadamente, Gogue aparece nas costas de Ricastin projectando-o contra a jaula que havia criado para os alunos.
- Quero que sofras até ao último instante. Vai ser uma luta longa. - Voltou a soltar uma das suas gargalhadas gélidas.
- Vai durar menos do que esperas. - disse Ricastin lançando um raio da sua espada na direcção de Gogue.
- É tudo o que tens? - Gogue nem estremecera com o relâmpago.
Ricastin invocou de novo o vortex de fogo, mas este foi todo sugado pela mão de Gogue, com uma facilidade extrema.
Ricastin começava a sentir-se cada vez mais aterrorizado.
Gogue avançou para ele, imune a qualquer raio, chama ou ataque que Riscastin invocasse, e ao chegar a ele agarou-lhe a face com a sua mão horrenda, fazendo com que este sentisse todo o seu corpo a arder, e soltasse os mais agonizantes gritos que alguém alguma vez ouvira, devido às enormes dores que sentia, era como se todo o seu corpo estivesse a arder e a ser consumido lentamente por dentro, célula a célula.
Gogue arremessou-o contra um dos edifícios da escola, fazendo, com que todo o edifício ruísse sobre Ricastin. Não havia sinal dele. Ninguém sobreviveria a um golpe daqueles, todos os seus colegas estavam aterrorizados, e grande parte deles chorava incessantemente.
- Não chorem meninos, o espectáculo ainda nem a meio vai. - Ironizou Gogue.
- Descansa que está prestes a terminar. - Disse Ricastin levantando-se debaixo dos destroços e projectando-os todos contra o corpo de Gogue, os quais se desfizeram todos em pó ao embater no seu corpo, desde pedra a ferro, nada afectara a criatura.
- Nem cócegas és capaz de me fazer "Grande Guardião". - disse Gogue em tom de escárnio.
- Será? - disse Ricastin aparecendo entre o pó, em frente a Gogue com a sua espada a emanar um brilho vermelho fortíssimo, o mesmo brilho que destruiu o Leviathan, mas ao dar o golpe, Gogue colocou a sua garra a defender o golpe e a espada de Ricastin voltou-se a dividir, nas duas espadas inicias, com o núcleo e Ricastin a rolar pelo chão.
Ricastin sentia-se fraco. Sentia que a sua essência se estava a desvanecer. Era o seu fim e de tudo o resto.
- Já não te sentes tão confiante pois não? - disse Gogue em tom de satisfação, apesar de a sua garra ter ficado desfeita - Vejamos o quão tolerante és à dor. - Ao dizer isto Gogue, à distância, elevou Ricastin no ar, e ao fechar a sua mão, Ricastin sentiu que todo o seu corpo era osso e que lhe estavam a quebrar todos os pedaços ao mesmo tempo, simultaneamente, com uma sensação de imensas agulhas a entrarem em todas as zonas do corpo, era a dor mais horrível que alguma vez se podia sentir.
Ricastin sentia que já não possuía forças para mais. Ia desistir naquele instante, mas subitamente a voz do criador falou-lhe dentro da sua cabeça: "Nunca percas a esperança. Eu estou sempre em ti.", "E eu nunca te abandonarei", era a voz de Le Jo, mas esta parecia tão material, que Ricastin quase que sentia a sua presença, não tivesse assistido à sua morte.
Um enorme silêncio assolou toda a área e, subitamente, uma brisa afastou o nevoeiro e um clarão de luz foi-se aproximando. Era a silhueta de uma mulher, uma jovem... era Le Jo. Num novo corpo, ainda mais bela do que antes, cabelos castanhos, com um ligeiro toque de ruivo, pele clara, olhos brilhantes cor de mel, com um corpo esbelto, de silhueta bem definida, todo ele rodeado de um brilho ofuscante, mas por baixo de toda esta aparência estava um poder imenso.
Com um simples gesto arremessou Gogue, libertou Ricastin e agarrou as espadas que estavam prostradas pelo chão, bem como o núcleo da espada de Ricastin. Ao tocar nas suas mãos a sua espada fervilhou, bem como a de Ricastin ao voltar para as suas mãos, com o seu núcleo vermelho colocado. Ricastin subitamente sentiu-se mais forte que nunca, com Le Jo ao seu lado, eles eram o Alfa e o Ómega, juntos nada os derrotará.
- Estou a ver que vou ter mais diversão. - disse Gogue em tom sarcástico, levantando-se.
- Pena que a diversão esteja para chegar ao fim. - Sorriu Le Jo, afinal de contas ela era a Escolhida. Ricastin apenas a protegia do uso incorrecto dos seus próprios poderes, que estavam todos aprisionados no núcleo da espada de Ricastin, poderes esses que nunca haviam sido antes libertados. Era altura de partir o núcleo e libertar o poder nele contigo.
Ricastin colocou a sua espada no chão com a espera colocada, pois aquelas duas espadas eram os únicos objectos capazes de infligir qualquer dano àquela esfera, e Le Jo desferiu um golpe na esfera com a sua espada.
A esfera partira-se. Uma enorme nuvem de luz envolveu, não só Le Jo, mas também Ricastin. Ambos foram envoltos por uma película brilhante e quente, transformando-se numa malha metálica fina e brilhante que os envolvia.
A nuvem dissipou-se ambos empunhavam as suas espadas e usavam, uma malha metálica finíssima e levíssima indestrutível, com a cabeça de um Leão a rugir gravada no peito de cada um. A malha brilhava de uma forma única e era perfeita ao corpo de cada um, era a armadura perfeita, forjada por aquele cujo o símbolo é o Leão, o Rei do Reis.
Gogue invocou um grupo de dragões que os atacaram, mas estes foram reduzidos a cinzas com simples gestos de Ricastin e Le Jo.
Os nossos heróis entreolharam-se lendo a mente de cada um. Sabiam o que fazer. As suas espadas possuíam agora dois núcleos distintos, um prateado e outro dourado. Era tempo de fundirem os núcleos e desferirem o golpe final.
Largaram as espadas e uniram as mãos de modo a que os núcleos se unissem. Toda a escuridão se dissipou, uma enorme luz envolveu toda a zona. A terra começou a tremer e um feixe de luz em forma de leão projectou-se na direcção de Gogue dissolvendo-o por completo. Todo o mal havia sido destruído, toda a escuridão e destruição circundantes foram substituídos por luz e por uma efervescência de vida únicos. O paraíso tinha voltado à Terra, para enterrar o inferno que tentara tomar conta de tudo.


Ricastin acordou. Estava no seu quarto.
- Porra! Tudo isto foi... um sonho? - Ao acabar estas palavras, um sorriso encheu a cara de Ricastin, Le Jo dormia ao seu lado, e uma luz casada com o chilrear dos pássaros entrava pela janela.
Duas espadas jaziam ao fundo da cama.
Talvez não tenha sido um sonho...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Acordado ou a sonhar?

Talvez não haja maneira de começar, ou de terminar.
Não vou discutir os meus erros. Sei que os tenho, e falho imenso. SOu um exemplo do perfeito pecador. Não. Não vou argumentar com quem o não é, apenas sei que tenho que melhorar. Mas desejo profundamente preencher este vazio. Esta falta de algo, ou de alguém. Por muito que tente não sou o lobo solitário e inabalável que tento aparentar. Por mais que finja sinto uma necessicade de encontrar algo mais. Só o espero encontrar em ti. Apesar das questões que me são deparadas a cada momento. Despertaste-me. Vejamos se acordei ou entrei em mais um sonho.


O texto é meu, mas adaptei-o de uma oração feita também por mim. Aqui o significado é outro, mas se alguém o vir como oração não será censurado por tal.

terça-feira, 9 de março de 2010

Oque há em mim é sobretudo cansaço?

Álvaro de Campos o disse. "O que há em mim é sobretudo cansaço", simplesmente cansaço.
Talvez em mim se passe o mesmo.
Não me sinto farto disto ou daquilo, tal como o dito Álvaro, se Álvaro se pode chamar.
Não ando cansado de algo em concreto, mas também não sei se ando cansado.
Talvez desorientado.
Falta-me um suporte. Tento ser estátua que não verga. Mas vergo.
Talvez esse suporte esteja perto.
Cansaço? Não só. Preciso de aclarar e acalmar ideias.
Quero-me apoiar em algo, mas não sei.
Sim. Preciso de descanso.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Parabéns à Matola

“Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.”Fernando Pessoa

Enquanto crescemos e somos crianças vivemos num sonho constante, mas quando chegamos à maturidade dizem-nos para termos os pés bem assentes na terra, para encararmos o mundo e deixarmos de sonhar.
Sei que uma rapariga como tu o não deixará de fazer, tens um potencial único e poderás fazer a diferença no futuro. Sei que nunca baixarás os braços, pois nos momentos mais inóspitos nós estaremos lá para te amparar e dar força para continuar.
Nunca te prives de sonhar mais alto. Terás sempre um amigo a ajudar-te na subida.
A tua personalidade forte ajudar-te-á e seguir em frente. Na vida muitos nãos nos serão deparados, mas não será por eles que tu devas parar. Luta por aquilo em que sonhas e nunca te esqueças dos teus amigos que aqui estarão para o que der e vier.
Encara a vida com um sorriso no rosto e deita por terra todas as dificuldades com a determinação impenetrável da lutadora que és.


Tens sido uma amiga que tem estado sempre lá quando preciso. Temo-nos aturado um ao outro, uns dias com mais, outros dias com menos paciência, mas a nossa amizade prevalece. És uma amiga única, e trasmites uma alegria contagiante a todos quantos te rodeiam. És das poucas pessoas que quero que permaneçam na minha vida no meu relativo sempre. Adoro-te amiga ;)

Parabéns Cristina. ;)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Solidão acompanhada

Dizem que o ser humano é um ser sociável, que necessita de companhia. Eu não fujo à regra. Geralmente encontro-me rodeado de pessoas que adoro, pessoas excelentes. Contudo, por vezes, sinto que me falta algo, alguém. Não falta de amigos, mas a falta daquela pessoa que me ocupe o pensamento, que me deixe feliz só de estar com ela, que eu perca tempo só para lhe dar um beijo de boa noite, que os nossos olhos brilhem só ao se cruzarem, alguém que partilhe um mundo nosso esquecendo o que nos rodeia.
Alguns pensarão que estou apaixoando por alguém. Não. Outros que sou um prevertido. Também não. Simplesmente tenho saudades de ter uma rapariga que me faça realmente feliz.
O propósito disso? Nem eu sei explicar. Todos falam em pessoas certas, mas por vezes nem as erradas se revelam.
Devo ter sido do mais fútil neste momento, mas todos temos direito a estes momentos, acho.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Pensamento a Partilhar

Se tanto se acredita no paraíso. Como se justifica o medo de morrer? Pela dor? Ou por uma descrença inerente e inconsciente?
Eu não sei, mas hoje após ter assistido a uma situação esta interrogação veio-me à cabeça.
Tendo em conta que sou católico assumido se algum padre me lê isto sou excomungado, mas até Cristo teve dúvidas, por isso acho mais que legítimo eu ter as minhas.